O que fazer, ou como proceder em caso de conflitos de sentimentos?
Quando opina-se sobre algo, tudo é fácil e simplista;
Contanto que não sejamos nós a enfrentar o conflito!
Escrito Por Paulo André Viçosa
Com Supervisão Geral De Rômulo Soares Albuquerque
Em nosso último caso relatado aqui, infelizmente o final foi a superação da situação por parte do noivo da pessoa que nos escreveu. Em seu passo ela havia mantido relações sexuais com seus dois irmãos, conforme relatado por ela. Tentou-se ajudá-la deixando clara a posição de que a situação era conflitante. Seu noivo ao saber que no passado chegou, simultaneamente a ter relações sexuais com seus dois irmãos em uma mesma noite, vindo a engravidar sem ter certeza de quem seria o pai da criança, vindo essa a fazer um aborto foi mais do que ele pôde suportar. Segundo palavras da moça que nos escreveu: “ Acredito não haver outro caminho senão o seguido por mim. Tentei mostrar-lhe que as pessoas mudam, amadurecem, que por vezes possuem comportamentos infantis e temerários perante situações adversas. De fato, concordei com tudo no passado. Agarro-me na certeza de ter feito o que eu podia, utilizando-me dos caminhos corretos, pautados na verdade, onde eu não me contradissesse, ninguém me podendo contraditar com uma outra versão. Como dito pelo “ E Agora Dr?” os irmãos nada fizera contra mim, nem contaram nosso passado de forma detalhada, minuciosa. Limitaram-se a dizer que também erraram e que o fato de eu sair como a maior prejudicada os incomodava. Minha sogra tomou minhas dores, pediu que seu filho pensasse bem, que o entendia e o compreendia, porém, que ele tivesse convicção das escolhas pois elas gerariam efeitos, inevitavelmente. Meu sogro disse existir coisas que para um homem é difícil de superar, nesse caso, pelo fato ter ocorrido com seus dois irmãos tornava as coisas mais difíceis. O fato de saber que ele, meu ex-noivo passa por uma forte depressão não atenua minha desilusão. Também procurei ajudá médica. Essa me está fazendo bem, estou buscando olhar a vida com menos “imediatismos”, isso diminui a angústia e ansiedade. Fui orientada a não procurá-lo para o nosso bem, e estou seguindo a risca. Seria mentira dizer que não nutro sonhos. Busco ver pelo lado positivo, ou seja, não me tiraram a capacidade de sonhar nem mataram minha esperança. Mas estou aberta ao mundo e a novas possibilidades. Sou de fato uma mulher madura, um bom ser humano, que hoje procura ser cada vez melhor. Sou grata a toda ajudá a mim dispensada. Nos momentos de desespero ele soube ouvir, entender e compreender. Que possam continuar ajudando inúmeras outras pessoas, pois, sem a ajuda específica de vocês,já que não é bom dizer de quem especificamente, não estaria na situação em que estou. Jamais pensaria ser possível enfrentar tudo pelo que passei e hoje está centrada, trabalhando, com objetivos, sem culpar a ninguém ou a procurar culpados, justificativas que a nada me levará. Enfim, estou bem”.
É de vontade dos que fazem o “ E Agora Dr?” que em situações como a narrada aqui, o final fosse feliz. Mas esse é o “ senão” em lhe dar com a realidade, com a verdade dos fatos e não a narrar ficção. Ao Criar esse, seu idealizador projetou um canal de ajuda ao próximo. É o que se busca fazer. Mas vamos ao “ E Agora Dr?” de hoje.
Para quem por acaso não tenha lido o último “E Agora DR?” que descreve o caso acima, pode conferí-lo, Clicando Aqui!
A carta recebida por nós em síntese diz o seguinte:
“Olá todos que fazem o “ E Agora Dr”. Eu, Cristina acompanhei todos da primeira edição, com mais de duzentas Histórias, e não pensei um dia precisar. Então, de leitora, fã passei a necessitar da ajuda de vocês. Após o término de um relacionamento onde sai fragilizada, há aproximadamente 6 anos, conheci meu atual marido. Começamos então um relacionamento de muita amizade. Relatava as vezes o que sentia, e, até o fato de ter alguém para me escutar me fez bem. Entretanto o tempo passou, vindo esse a se declarar para mim. Se disse apaixonado desde sempre e que precisava dizer-me aquilo sob pena de jamais se perdoar caso permanecesse em silêncio. A declaração me pegou de surpresa. Após a mesma, ao refletir, vi que a maioria do tempo ele estava comigo e jamais soube de namoradas, mulheres ou aventuras sua. Antes não me havia questionado sobre, por vê-lo como amigo de fato, não como homem. Mas perante a declaração senti que as coisas necessariamente teriam de mudar. Como disse ao início, o via como amigo, não podendo, dessa forma, iniciar qualquer relacionamento, mesmo que eu estivesse solteira e não estivesse apaixonada por ninguém. Conversamos e, de comum acordo ele afastou-se por eu não poder corresponder às suas expectativas.
Ao nos afastarmos me apareceu crises existenciais sobre quem eu era. Na verdade ele não era apenas meu melhor amigo, era também a única pessoa que, de fato se preocupava comigo, estando sempre pronto a me ajudar no que eu precisasse. A falta que senti somente aumentava quando nos víamos. Comecei então a imaginar o sentimento nutrido não era amor, ou algo similar. Agüentei o quanto pude, com o cotidiano sempre tão igual, resolvi procurá-lo. Assim iniciamos um namoro, que não demorou muito até que nos casássemos. Hoje tenho quatro anos de casada, uma filha, mas sinto falta daquele sentimento que um dia senti. Por mais que pareça mentira, esses questionamentos surgiram mesmo antes daquele rapaz que me proporcionou uma grande desilusão voltar à minha vida. Porém, não posso negar que seu reaparecimento mexeu comigo de todas as formas possíveis e imagináveis. Hoje vivo um momento de conflito intenso onde desejo, paixão, amor, culpa, medo,agradecimento,amizade, companheirismo, vontade de descobrir e viver coisas novas se misturam de uma forma tal que chego a ficar transtornada. Não faço mais nada do que avaliar e reavaliar meus sentimentos e possibilidades.
Nesses quatro anos de casamento sempre fui fiel e creio ter sido correspondida. O Homem com o qual casei é doce, meigo, bonito, companheiro, mas não provoca em mim a intensidade dos sentimentos que o outro em mim despertara. Já não são poucas as vezes que sonho fazendo amor com ele inundada de felicidade. A culpa aparece com toda sua força. Apego-me a Deus, e a tudo o que posso em busca de ajuda. Nesse momento estou com o pensamento de pedir a meu esposo um tempo. Ele não é bobo e sabe que o reaparecimento de minha antiga paixão mexeu comigo. Cheguei, uma noite dessas a chama-lo pelo nome do outro. Foi constrangedor, gerando um clima terrível entre nós. Não creio que seja justo para com ele lhe dar com essa situação nem mesmo aceita-la. Na verdade ele não a aceita, e sua paciência tem limite. Em nome de tudo que passamos juntos, da filha que temos é que busco protegê-lo e ao nosso relacionamento com esse tempo. Seria sim uma separação temporária, provisória. Na verdade estou esperando apenas a resposta da opinião de vocês para por em prática essa decisão. Amaria poder contar com vocês, e em especial com Rômulo, ele é diferente, diferenciado, projetou o quadro, o “ Por Detrás Do Olhar” que sou fascinada. Escreve desde lindas poesias de amor a textos como “ História de Jornal?”. Seria pedir muito? Não que eu desmereça todo o restante da equipe. Mas tudo que ele... Vocês sabem, é especial. Agradeço desde já, fico na espera”.
Olá Milena... Se nos acompanha há tempos sabe que o seu pedido é o de todos sempre, e sabe também que na grande maioria das vezes isso é impossível. Realmente o “ E Agora Dr?” foi criado pautado na ajuda sincera e desinteressada para com o semelhante. Você deve saber também que a equipe que faz parte do quadro foi minuciosamente por ele treinada, além da Supervisão Geral pertencer-lhe. Mas não posso passar-me por ele, é isso que faz dele especial; Trabalhar sempre com a verdade, alternando apenas a abordagem dessa verdade, extirpando preconceitos e buscando soluções práticas. Dito isso, prossigamos.
Milena, muitos podem até achar seu caso bobo ou banal. Existem casos “ sensacionais” que recebemos e o tratamos sem mesmo levá-lo à publicação. Entretanto fatos e dúvidas como as descritas por vós são constantes e a escolha das pode levá-las a momentos difíceis, situações complicadas. Tudo isso se dar por se tratar de sentimentos. Todos têm uma definição para os mesmos, uma palavra que os enquadre, mas somente quem os estar a sentir pode saber o que de fato existe.
Pelo tudo que você narrou depreende-se o seguinte:
1- Iniciastes um relacionamento estando em dúvida, com maior propriedade pode-se dizer que o iniciou por um sentimento que muito se confunde com amor, mas que na verdade não é sequer o contrário do próprio Amor, mas da Paixão. – Que sentimento é esse? – O sentimento de perda. Esse sentimento causa-nos um vazio, uma dor tão profunda que nos confunde por completo. Chega-se a se sentir como se o ar estivesse rarefeito quando o sentimos. Como se agíssemos pela sobrevivência buscamos esse acalmar esse sentimento.mas atenção: esse sentimento somente aparece quando julgamos perder alguém que não amávamos ou por ela não éramos apaixonados. Reflita:
I- Você não se considerava apaixonada por seu atual marido; tão pouco acreditava amá-lo. Apesar de sentir muito a sua falta no período de afastamento em nenhum momento você pensou em algo absurdo, fora da coerência, lógica, razão.
II- Você mencionou no início que se aproximará dele ou ele de você devido uma suposta “ fragilidade”. Você não narrou tentativas de reconquistar o outro, tão pouco mencionou dificuldades para superar.
III- Agora, mais recentemente voltas a dizer sentir falta do sentimento antigo, por você nutrido potencializado com o reaparecimento de seu antigo namorado. Mas de fato você deixa bem claro que isso é difícil de acreditar. Mas acredito plenamente.
2- Pelo narrado por vós depreende-se também uma confusão de sentimentos que você mesmo cita.
Nossa Opinião: Você pensa demais. Com uma personalidade insegura quer manter as possibilidades da vida em aberto. Creio que tenhas as respostas para suas perguntas e o quanto antes encontrá-las para você será melhor. O que você nesse momento precisa saber é que perante toda ação em um sentido existe reação no sentido contrário. Creio que você necessite superar certos medos claros evidenciados por você.
1- Medo de fazer a escolha errada – Ora, é normal para quem faz escolhas temer pela escolha feita, pois a vida não nos dá certeza alguma sobre nada. Não importa o que faças, a escolha deve ser feita sob pena de você não ter mais o direito sequer de escolha.
2- Você busca por definições específicas para sentimentos. Amor é isso = X, Paixão é aquilo = Y, Gratidão é Z, companheirismo K. Não é assim que as coisas funcionam. Você deve observar através do empirismo a realidade peculiar que a cerca.
3- Sentimentos de culpa quanto a sonhos são bobagens. Você não domina seus sonhos. Não escolhe com o que ou com quem sonhar. Deve de imediato absolver-se, pois quanto mais insistir contra os sonhos mais eles aparecerão.
4- Saia da situação hipotética e formule uma ação real. A separação terá para você um ônus como toda e qualquer ação ou inação (falta de ação). Observe-se no lugar de seu marido. Não seria um ato perverso dele procurar esquecê-la, procurar reconstruir sua vida. Pelo contrário, seria um ato compreensível dentro da atual circunstância em que você quer um tempo para analisar seus sentimentos. Na verdade você quer um tempo para dar uma chance ao seu ex-namorado ou, de forma inconsciente para dele se vingar por outrora tê-la dispensado. Diante disso nada mais normal do que a hipótese por mim levantada.
Agora, você precisa projetar seus sentimentos. Não é fácil, sinceramente, mais sei que você é capaz de fazê-lo.
Seu marido estará sempre a sua espera, não importa o que você faça.
Essa, Milena, não é a verdade, nem nenhuma atitude dele me convence dessa possibilidade. Não confunda bondade, com ser bobo, não ter sentimentos ou conseguir sempre passar por cima de tudo. Por isso você necessita visualizar a seguinte cena:
Sob o som de uma música tranquila, aconselho-a “ Tema Da Vida” de Marcos Viana, que estará aqui nesse Blog, você, após um banho, descansada, sem calor, sem cansaço, sob o som da música deitar-se e projetar a imagem que abaixo será descrita:
Você está com sua filha nos braços, ao seu lado está seu antigo namorado, vivendo com vocês. Junto a vocês dois está seu agora “ ex-marido” junto a uma nova esposa. Essa esposa tem agora exatamente a pessoa que você convivia diariamente. Você vai insistir nesse pensamento. Ficará martelando a cena. Não importa quantas vezes a música venha a se repetir, você somente irá parar quando a cena lhes transmitir paz. Não é fácil, tão pouco difícil. Apenas tente e conseguirás. Quando encontrar paz, sem monstros a aterroriza-la, não restará dúvida, terás a resposta então.
Milena, tenho, claro, minha opinião sobre o caso, mas não relatarei a você para não a influenciar. Você possui a resposta. O que importa não é eu estar certo ou errado, mas você encontrar o que busca. Jamais esqueça de que você, seja qual for, tem a resposta. Disso tenho absoluta convicção, e, ao tomar qualquer decisão, você estará de posse dessas informações. Assim poderá até vir a sofrer mas jamais se arrependerá por ter feito ou não ter feito algo. Como sabes somente posso publicar esse “ E Agora Dr?” com o seu Feedback, por isso, precisamos dele, seja qual for.
Desejo-te o melhor, hoje e sempre,
Com Carinho,
“ E Agora Dr?”
Personificado no caso específico por Paulo André Viçosa.
Supervisão Geral de Rômulo Soares Albuquerque
Importante: Nesse caso específico a sugestão da atitude a ser tomada por vós visando se encontrar foi sugerida por nosso supervisor geral, assim como a escolha da música “Tema da vida”. Como disse foi sugestiva, não estando eu preso à mesma. Mas como no início solicitastes a análise do mesmo, achei justo e coerente que prevalecesse sua sugestão.
“ Não importa o que façamos. Quando agimos buscando o nosso bem, o dos que nos rodeiam sempre encontramos um caminho menos árduo a trilhar”
“ Quando tudo parece não ter saída, estando nós a acreditarmos que o Universo está contra nós e que tudo o que fazemos se volta contra nossa pessoa de forma maligna, é porque a saída é tão óbvia que passa por nós desapercebida”
“ Não posso tudo, mas tenho convicção de que podemos, juntos, precipitar o impossível, pois juntos somos sempre mais fortes”
“ A sensação da perda é um dos piores sentimentos existentes. Mas o medo da sensação de perda é pior que a própria perda, por essa ser abstrata. Ao perdermos algo sabemos exatamente o que perdemos. Quanto à sensação, essa não existe, é apenas uma sensação; em outras palavras: medo de se deparar com a perda”
“ A busca constante por certezas deixa-nos cada vez mais inseguros, principalmente quando nós damos conta de que a certeza passa por mutações, transformações profundas entre o ontem, o hoje e o amanhã”
Rômulo Soares Albuquerque
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“E Agora DR?” – O Estrondoso sucesso e repercussão da volta do “E Agora DR” forçam uma reaproximação do Supervisor Geral De conteúdo e criador do quadro a se aproximar das repostas. Hoje, o Amor, Paixão, Desejo, Querer, Amizade, Cumplicidade são sentimentos que podem nos confundir. A certeza plena irracional de algo também. Oferecimento: Viril Energy Plus Turbo porque todo Homem de Verdade sacia sua parceira sexualmente!MÚSICA TEMA DA VIDA DE MARCUS VIANA
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